Saudade é coisa de brasileiro

Trilha sonora: Clube do Balanço Saudade de Jackson do Pandeiro

A Internet está acabando com a saudade. É no exterior que aflora com mais intensidade esse feeling que só brasileiro tem. Os demais povos têm nostalgia, lembranças. Saudade, como diz a música, é coisa de brasileiro. E de saudade eu entendo. Mais de trinta anos fora do Brasil consolando e consolado nas perdas, sonhos, frustrações, desejos, derrotas e vitórias.

    

O cartão postal russo C Novim Godam está comigo ha mais de quarenta anos. Alimentando saudades. Neste fim de ano recebi quatro postais pelo Correio. Os demais por e-mail. Sinto saudade de abrir envelope. 

      

Foto 1: O embaixador Henrique Rodrigues Valle, o segundo da direita para a esquerda, com estudantes brasileiros em Moscou. Na foto 2: A chilena Dra. Alicia Canales. O primeiro à direita, Dr. Burza, psiquiatra brasileiro. O último à esquerda é o renomado pintor Yuri Gasparov.

O Brazilian Promotion Center, 37 West 46, no centro de Nova York, com variedade de serviços, foi também um consultório de psicanálise e de psiquiatria. Lágrimas, choro convulsivo, desmaios, orgasmos, delírios, desajustes, raiva, alegria.

               

O paulista de Franca, Paulo Nascimento, jornalista na ONU, abrigou-me em seu apê na Prince Street. Benito Romero, mineiro de Nanuque, pioneiro e líder da colônia brasileira. A primeira edição do jornal The Brasilians em dezembro de 1972.

“Doenças da saudade” contaminam.

Um samba do Martinho da Vila, na madrugada gelada, chorava. Um filme água com açúcar tipo Love Story, chorava. Um rabo de saia brasileiro, eu me apegava, choramingando. Vivia um non stop trip de Coité/Cuiabá/Brasília/Moscou/Suécia/Noruega/Paris/Nova York.

Comendo vestindo falando dormindo transando trabalhando Brasil 25 horas por dia eu cheguei a bagaço emocional. Nesse momento deixei a vodka que conhecera em Moscou e passei ao Chiva´s. Fumei maconha no Central Park.

No Village, ao lado da universidade de Nova York, transei sob efeito de haxixe ouvindo The Land of make believe de Maggione. Mas, o Day by Day era Eu. Não tinha ninguém. Não tinha fiador. Ate bater bola, aos sábados, no Central Park, com vários craques latinos, deixei. Um tornozelo, um tranco, uma queda. E os serviços oferecidos e prestados?

A responsabilidade. O peso das marcas e títulos brasileiros: Clube Brasileiro de Viagem, Vôos charters, Brazilian Promotion Center, jornal The Brasilians, Aulas de Português/brasileiro, Traduções, Turismo receptivo, Mercado Brasileiro, Shows brasileiros, Carnaval do Brasil, a Rua brasileira, o Dia do Brasil…

     

À esquerda, o paraense Mario Castilho da Segurança pessoal do prefeito de NY. Edward Koch no palco do Dia do Brasil. A placa Little Brazil, na Rua 46 com a Quinta Avenida é oficial da prefeitura. A casa de Albert Eistein em Princenton.

Credibilidade, disciplina, persistência.

As únicas armas que eu tinha na mais competitiva e dadivosa cidade do mundo. Nada e ninguém podiam interferir. Se falhasse o brasileiro não seria respeitado no melting pot que é Nova York onde se é identificado não pelo nome, mas, pelo país e a imagem que se tem dele. Eu não podia sujar o nome de minha gente, de minha terra. Cortei os embalos de Saturday Night.

A competição desleal conseguiu um baile uma semana antes do meu. Dois carnavais brasileiros no mesmo hotel? A credibilidade conseguiu algo jamais feito na cadeia Hilton de hotéis. Um contrato de dez anos com o Waldof Astoria.

O sucesso do Carnaval do Brasil no mais famoso hotel do mundo durante quinze anos consecutivos resultou de sua continuidade. De sua autenticidade e qualidade promocional. Com reservas de camarotes e quartos pagos com antecedência eu tinha sempre cash available para outras promoções. Nunca falei disso. A quarentena acabou. Mas foi só crédito, samba e simpatia? Não. Há uma bela e influente mulher texana nessa minha história de sucesso.

“Você tem que ir ao Brasil”.

             

Sheri, grande incentivadora. As hostess do Baile do Galo com camisetas doadas pelo presidente Kalil. O amazonense Trajano e o Gaucho. Da turma dos que acreditaram. Estavam comigo no Primeiro Dia do Brasil. Pau pra toda obra.

Com os 5 mm de Valium o Dr. Jesus Cheda recomendou: “Vá imediatamente ao Brasil”. Na mosca. Mas, passei quatro horas com um emérito da UFRJ em sessão tipo primal cry. Regredi. Chorei pacas. Matei saudade do Chope do Amarelinho no Caneco 70.

Nunca tinha entrado num motel. Virei freguês do VIP´s na entrada da Niemayer. Descobri o outro Rio. Bem diferente daquele que conheci da sede da UNE comendo no Praia’s Bar com um pouco mais no prato cortesia do garçom Senador. Taberna da Glória. A Spaguetilândia no Largo do Machado. O Llamas não era pro meu bico.

Conheci o ilustrado Milton Coelho da Graça na baiúca do cuiabano, poeta, líder trabalhista, Silva Freire, na Rua Correa Dutra. Quem diria?!  Anos depois lá estava Milton Coelho da Graça, correspondente em Nova York.

       

A querida enfermeira Natasha. Com o casal Karl e Brigitta em Uppsala, Suécia. O deputado federal Wilson Fadul abrigou-me em seu apartamento em Brasília. Estudei no Elefante Branco. Vice presidente da UESB fui escolhido para a delegação do Brasil ao Festival da Juventude em Helsinki, Finlândia. Viajei com a roupa do corpo. Fui a Moscou. Fuçei por uma bolsa. Consegui Na colorida Mário Palmério o homem que “inventou a saudade”. Ouça a guarânia de sua autoria,

Onde transar? Peguei uma vaspalenia liorki no Parque Gorki.

Parceira sexual em Moscou não era difícil. Estrangeiro. Jovem. Ainda mais com 90 rublos por mês. O difícil era guidiê. Onde? Foi transando num banco do Parque Gorki, a cinco graus abaixo zero, sufocado pelo casacão, cuecão, meias, botas, que contraí uma vaspalenia liorki. Em Nova York tudo available, mas, haja Money.

              

À esquerda, Dr. Jesus Cheda. O vice-presidente da República Aureliano Chaves com Morgan Motta, colunista social do TB. Adriana Krambeck entre Francisco de Matos e Paulo Bezerra. Meus convidados ao Vaticano. Na viagem à Roma conseguimos agendar Cuiabá-com direito a pernoite-na segunda visita do Papa ao Brasil. E Julie Christie, adorável Lara do filme Doutor Jivago, proibido na URSS. Fui vê-lo em Estocolmo. Anos depois Julie/Lara caminhava pela 46 em direção à Broadway. Joguei duas palavras em russo. Ela se virou. Sorriu. Fisguei. Tomamos um Brazilian Coffee. Como não sentir saudade de momentos com esse?

Fartura sexual como no Brasil não há.

Nessa primeira volta ao Brasil apaixonei-me pela mineira Mariana do bordel da Alice na Rua Pedro Américo. Queria, por que queria levá-la para Nova York. O primal cry explicou. “Menino, eu levava bacia com água para as mulheres-da-vida que trabalhavam no Bar-Bordel-Casarão de palha do meu pai adotivo no garimpo do Coité”.  A primeira transa completa foi num bordel em Cuiabá.

Tava explicada a minha paixão pela mineira do bordel da Pedro Américo. Inflação, corrupção, nada dificulta a fartura sexual no Brasil. Era como se eu estivesse em Passárgada. Comprei apartamento no Leblon. Em Copacabana. Na Rua Konning, em Ipanema. Vim. Vi. Matei saudades. Voltei mais centrado. Com mais ímpeto para o american dream. Tudo que fazia dava certo. Nunca mais tomei Vallium.

O webcam tira o feeling da saudade.

               

Saudade de quem se foi é cinzenta. Mas, necessária para manter a experiência vivida. Como tirar Marilyn do imaginário. Esquecer vozes como a de Pavarotti e Whitney Houston. O estilo único de Anthony Quinn. 

Com três dias de Nova York a moçinha dizia: “ai Jota, estou morrendo de saudades de vovó, de feijão, de goiabada com queijo, do meu namorado”. A saudade só acontece na distância. Na ausência. De quem está perto, do nosso lado, a gente sente amor, raiva, compaixão, desprezo, paixão. Saudade de gente morta é diferente. Tem tons cinza. Mas, vale como sentimento inevitável. Quase todos os dias ouço Nat King Cole.

Ao ver, tocar, ouvir, a saudade diminui. Com o webcam falamos ao vivo com as pessoas. Podemos dormir com a maquininha ligada na xana da mulher amada. Mesmo correndo o risco de alguém deletar o vivo e nos enganar com uma imagem perfeita de cópia perfeita.

O Skype nos dá riso e choro, ao vivo. Compra-se pela internet: feijão, farinha, carne seca, palmito, goiabada, guaraná, café, a revista Capricho. Novelas podem ser vistas no exterior. A Internet está acabando com a saudade.

Nesses trinta anos de saudades reais e irreais concluí: saudade, para mim, tem que ser concreta. Na teoria. No abstrato. Nas nuvens, não funciona. Não se tem saudade de quem não se conhece. Não há saudade futura. Nem presente. Tem-se saudade é daquilo que passou. Daquilo que se viveu. Apalpou. Sentiu.

           

Foto de João Paulo II da viagem ao Vaticano. Thomaz LoveJoy sendo agraciado com a medalha do Mérito Ambiental. Orlando VillasBoas no Dia Mundial do Meio Ambiente. Magnífica promoção em Cuiabá.  Sem os ensinamentos e o esforço pessoal do antropólogo João Vieira, mestre da UFMT, o maior evento até hoje realizado no Brasil para celebrar o Dia Mundial do Ambiente, não seria o sucesso que foi. A cantora e ambientalista Tete Espíndola levou àgua de Chapada para Brasília. Festejamos o dia da criação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Ato assinado pelo presidente José Sarney. 

Mas, também não há saudade permanente, forever. Sempre confundimos saudade com recordação. Saudade com nostalgia. Saudade com tristeza. Um dos grandes responsáveis pela fixação de saudade no nosso imaginário foi Mário Palmério com a sua famosa e bela guarânia.

Já que saudade é coisa de brasileiro revelo algumas atuais:

Sinto saudade de tocar na neve de Moscou.

Da professora Irina, a minha primeira transa pa russki.

De todos os lumumbeiros de minha geração.

Da cubana Márcia Perdomo. Da chilena Alicia Canales.

Do mato-grossense Henrique Rodrigues Valle, embaixador do Brasil em Moscou. Impulsionou-me e conseguiu o meu visto de entrada para os Estados Unidos.

Dos meses no sanatório para tuberculosos às margens do rio Volga.

De Karl e Briggita, casal que me acolheu em Uppsala, cidade universitária da Suécia.

De Natália, aeromoça do meu primeiro vôo Moscou/Nova York.

Do professor e economista Sebastião Sant Anna e Silva. Chefe e amigo na Delegacia do Tesouro Brasileiro. Meu primeiro e único emprego em Nova York.

Daquele dia na Princenton University sonhando em continuar meus estudos de Direito Internacional. Andando pela calçada da casa de Albert Einstein.

De Paulette Erehnburg. A minha primeira girl friend norte-americana.

De Séfora.

De Sheri.

De Regina.

De Suely. De Lygia. De Marlene.

Dos ensinamentos super práticos do professor César Iázigi.

Da Prince Street e de Paulo Nascimento, meu primeiro e único room mate em NY.

De Joaquin González, espanhol-brasileiro. Do inesquecível Brazilian Pavillion Restaurant.

De Benito Romero. Pioneiro de todas as coisas. Solidário com todas as saudades brasileiras.

Do humor e da energia de Maria de Los Angeles, cubana-americana.

Da Tânia Mara do Coisa Nossa.

Da Cida do Feitiço do Village e do Black Beans.

Da Cristina Koenikgan.

De Maria Helena e Richard Lim.

De Amilcar Moraes. De Peter Martins. Do General, Carlos Wattimo. Do Helio Gusmão.

 Do Luiz do Via Brasil Restaurante. Do Francisco de Matos.

Do Raimundo, das pedras preciosas. Do 50. Do Pé-de-valsa. Do Waldir.

Do Marco Aurélio do Chateau Bahia. Do China. Do Trajano. Do Nagib.

Do Mauro. O nosso Midnight cowboy. Meu “sócio” no Carnaval. Deixando gente entrar pela cozinha no Ball Room do Waldorf Astoria. Faturando cinco, seis, meses de seu aluguel. Eu sabia. O que fazer? Chamar a Segurança? Ele não tinha o Green Card. Como outros,  Mauro fazia parte do contexto do meu êxito. Saudades ensinaram-me a não ser ganancioso. Nem canalha. Nem selfish.

Muita saudade dos “ilegais” do batente e do sonho na grande metrópole. Eles acreditaram. Puseram o patriotismo para fora. Vararam madrugadas decorando, limpando, pregando bandeiras, para o Dia do Brasil. Quando passei o “livro de ouro” e o prato, poucos acreditaram. Do III Dia do Brasil em diante, vários passaram a colaborar. Alguns ainda com um pé na frente e outro atrás.

Saudade dos Brazucas do primeiro Dia do Brasil. Para eles a minha saudade será eterna. Eles estarão sempre na minha história nova-iorquina. Eles são parte do sucesso do maior festival brasileiro no mundo. Há 27 anos. Bela história para o Globo Repórter, Fantástico, Domingo Espetacular, Jornal da Cultura…

De Saraiva do Portuguese Times, de Newark, New Jersey. Incentivador, diagramador e colaborador do recém fundado (dezembro de 1972) jornal The Brazilians. Com Z. Saudade da sua Comphugrafic com tipos em português, de Portugal. Muitas vezes fui de madrugada, sob neve, corrigir letras em Newark. Director. Colocar a letra e entre um c e um u. Refazer legendas. O tamanho de títulos. Como não sentir saudades disso? Insistimos com a IBM e outras empresas que finalmente passaram a produzir bolas, digitadoras, computadores com fontes em português, do Brasil.

Do Sayonara de Nazir Bucair. Do Bataclan de João Balão. Do La Barranca às margens do rio Paraguai em Corumbá.

De Wilson Fadul.

De Caribé da Rocha. De Márcio Pacheco.

De Hugo Rezende.

De Plínio Salles, do Brain Bank.

De ouvir Maria Elvira Salles Ferreira.

De Maria Rosa

Saudade de Hespéria, Jota e Marcio.

De Malu da viagem a Paris.

De Rosinha, Luis, Arsênio, Fornaro.

De Laura Antonelli.

Muita saudade do Primeiro Dia do Brasil.

De Ivan Trilha com Mary Terezinha, em Nova York.

Da vibração, das lágrimas, ao som do Hino Nacional cantado, pela primeira vez, no centro de Nova York. Pelo Coral da Igreja Adventista de Brasileiros de Queens.

Da esquina da Rua 65 com a Park Avenue.

De Miltinho. Com chuva fina caindo sobre Nova York, cantando no encerramento do II Segundo Dia do Brasil, “Foi um rio que passou em minha vida”. Samba enredo da Portela, de Paulinho da Viola.

Saudades de Adriana.

De ter visto O Dia do Brasil no calendário de eventos oficiais da Prefeitura de Nova York.

De Mario Castilho, o paraense, da Segurança pessoal do prefeito de NY. Ele foi vital para estabelecermos  boas relações da comunidade brasileira com a Prefeitura de NY.

Do prefeito da mais espetacular cidade do planeta, Edward Koch, no palco do Dia do Brasil, gritando em português “Obrigado Brasil”. “Obrigado Míster Alves”.. Por essa linda festa…

De ver celebridades, políticos, na porta do famoso restaurante Le Cirque.

Da tarde que deixei o paparazzi Jon Galella fotografar Jaqueline Keneddy de minha janela. E da tremenda confusão com os seguranças dela.

Daquele dia em Brasília celebrando a criação do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Da grandiosa comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente. Da viagem a Roma que culminou com a visita de João Paulo II a Cuiabá.

Saudade de Laurita Mourão.

De rever a placa Little Brazil na esquina da Rua 46 com a Quinta Avenida/NY

Saudade de cheese cake. De panqueca com mel. Da sopa borchi, salianka.

Saudade de pão preto, do rústico, caviar do Mar Negro por cima, com uma talagada de vodka daquelas de garrafa verde, sem rótulo, bem rabochii, em Moscou 20 graus abaixo zero.

De dois ovos over, bacon, torrada, geléia, chafé, em Coffee Shop típico.

Das madrugadas no Restaurante Brasserie. Lotado de artistas. Celebridades mundiais na fila, após o carnaval no Waldorf Astoria. Cercado por lindas mulatas made in Brazil. Já promovendo o Carnaval do ano seguinte. E todo mundo olhando e babando. Nesta saudade homenageio Sargentelli.

Do hambúrguer do Kentucky Hole.

De uma Chicken a La cacciatora no Humbertos, Little Italy.

De Anthony Quinn. De Julie Christe a Laura de Doutor Jivago.

De um show de Shirley Bassey no Carnegie Hall, para ouvi-la cantar Never, Never, Never.

De um show de Al Green cantando e sussurando How can you mend a broken heart.

De Whitney Houston.  De Marvin Gaye. Dean Martin. Berry White. De Pavarotti.

De Neil Diamond cantando Sweet Caroline e September morning.

Saudade do show de Sergio Mendes no Central Park lotado e de como me senti orgulhoso de ser brasileiro.

Saudades do som de tumbadoras em latin beat. De dois saxes tenores. Dois saxes altos solando a la Help Albert. Naipe de piston. Guitarra em blues. Contrabaixo em soul music.

Saudade do Dia do Brasil em Xangai, China.

Dos especiais natalinos da TV americana. Do Natal em Nova York, o mais bonito e contagiante do mundo.

De Edilberto Mendes, editor, corpo e alma, do jornal The Brasilians que acaba de criar mais saudade com a sua mensagem recente ”Seu filho completa 40 anos”.

Há outras saudades. Mas, sem cartão postal com dedicatória à mão. Sem carta com envelope para se abrir. O e-mail, o webcam, o YouTube yourself, jogaram água fria nas minhas saudades. Persisto e insisto com os meus feelings. Mesmo modernizada, internetizada, saudade é coisa de brasileiro.

Faça uma lista de suas saudades. Irá sentir-se bem melhor.

C Novim Godam. Happy New Year. Feliz Ano Novo.

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