Brasil- Estados Unidos

6 de janeiro de 2019

“Sou brasileiro e sabeis que a minha desgraçada pátria geme. Os bárbaros portugueses nada poupam para nos fazer desgraçados”.

Em novembro de 1786, o estudante carioca José Joaquim Maia pedia apoio a Thomaz Jefferson, embaixador dos EE.UU na França, autor da Declaração de Independência das 13 colônias inglesas.

“É a vossa nação que julgamos mais própria para nos ajudar. Não somente porque foi quem deu o exemplo, mas também porque a natureza nos fez habitantes do mesmo continente”.

A Declaração de Independência das 13 Colônias Inglesas, influenciou intelectuais, fazendeiros, o povo pagador de impostos de Vila Rica (Ouro Preto), onde nasceu o movimento contra o domínio de Portugal conhecido como Inconfidência Mineira.

“Ver o fim de impérios e reinados no continente”.

Em carta ao Congresso dos EUA, Thomaz Jefferson quer um governo republicano no Brasil. “Eles consideram a revolução norte-americana um precedente para a sua. Pensam que os Estados Unidos é que poderiam dar-lhes um apoio honesto e, por vários motivos, simpatizam conosco. No caso de uma revolução vitoriosa no Brasil, um governo republicano seria instalado”.

26 de maio de 1824: Estados Unidos primeiro a reconhecer a Independência do Brasil

Entre nos textos e testes escolares e lá está a desinformação, o veneno, o antiamericanismo fanatizado: “Por que demoraram dois anos”? “Reconheceram pela doutrina Monroe: América para os americanos, e como estamos na América do Sul, somos dos Estados Unidos”.

A leitura correta é: A Europa continuava dominada por Reis e Impérios. James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano, deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”.

E as barbaridades continuam nas salas de aula, nas palestras de “Mestres, Doutores, filósofos, formadores de opinião”, na TV e jornais, sem entender ou enxergar que a América era colônia da Inglaterra, daí a Guerra de Independência (diferente da nossa independência, com a manutenção do Reinado de Pedro I e Pedro II até a Proclamação da República). Daí a frase de Thomaz Jefferson “ Ver o fim de impérios e reinados no continente”. (Burrice intelectual embaça, fanatismo fossiliza)

Galeria dos Presidentes dos Estados Unidos que visitaram o Brasil

 Franklin Delano Roosevelt não foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar o Brasil, como desinforma a TV Globo, repetida em salas de aula e textos “jornalísticos”. Roosevelt esteve duas vezes no Brasil: Em 1936, indo para a Argentina, ele fez stop no Rio de Janeiro. Discursou no Congresso (Palácio Monroe). Jantou com Getúlio Vargas.

Antes dele, em dezembro de 1928, no governo de Washington Luis, Herbert Hoover já eleito presidente dos Estados Unidos conheceu o Rio de Janeiro.

No dia 29 de janeiro de 1943, Roosevelt desembarcou do cruzador Humboldt para se encontrar com Getúlio Vargas na base americana no Rio Grande do Norte. Dois anos antes, os Estados Unidos, após o covarde bombardeio japonês em Pearl Harbor, declarou guerra ao Eixo: Alemanha, Itália, Japão. Fundamental para a vitória das Forças Aliadas contra o nazifascismo.

Em agosto de 1942, o Brasil também entra na guerra com a FEB (Força Expedicionária Brasileira). O encontro de Getúlio com Roosevelt foi fundamental não somente para o esforço de guerra, mas, para dar inicio à industrialização do país. Nasceu a Companhia Siderúrgica Nacional e os primeiros projetos para a exploração de petróleo e da Petrobras.

Coube ao meu conterrâneo presidente Eurico Gaspar Dutra recepcionar o presidente Truman.

 

Em 1953, Eisenhower, Comandante das Forças Aliadas, foi eleito presidente dos Estados Unidos. JK convida Eisenhower para a inauguração de Brasília construida graças também as isenções alfandegarias concedidas por Eisenhower para os produtos exportados para a grande obra.

Eisenhower foi o presidente dos Estados Unidos que mais recebeu críticas e protestos. A UNE, Praia do Flamengo, Rio, estava sob a euforia da visita de Fidel Castro. Colocou um imenso pano preto cobrindo o edifício, em luto pela presença do presidente americano.

 

Em Brasília, JK entregou-lhe a chave da nova capital. Juntos colocaram cimento na pedra fundamental da embaixada dos Estados Unidos. JK lançou a Operação Pan Americana, berço do MERCOSUL. Time, a mais famosa e importante revista daqueles tempos, dedicou capa a JK. Carmen Miranda, Getúlio Vargas e Oswaldo Aranha, também foram capa da Time.

 

O presidente Geisel recebeu o presidente Jimmy Carter. João Figueiredo cavalgou com o presidente Ronald Reagan. Fernando Collor recebeu o Presidente George Bush. Fernando Henrique com Clinton. O presidente Bush II veio ao Brasil no governo Lula.

Barak Obama, negro, discriminado, elegeu-se presidente dos Estados Unidos. Pequena história verdadeira: sua mãe conheceu seu pai na universidade no Havaí.

O filme Black Orpheus, sucesso pelo mundo. Os namorados foram ver o filme. Saíram do cinema embalados pela música, pela beleza carioca. Ele negro, ela branca, ao som de Manhã de Carnaval, de Luís Bonfá, “fizeram Obama”. Na juventude o sonho de Obama era conhecer o Brasil: futebol, musica, praias, país de gente alegre, bonita, educada, hospitaleira e mais a fama da cantora, atriz, chamada Carmen Miranda…

O presidente negro estendeu a mão para o presidente operário e para a deslumbrada “vamos trabalhar juntos em bons projetos”. Promoveu Luís Inácio no cenário das decisões com um elogio Lula é o Cara.

O que fez o aloprado, megalomaníaco, irresponsável, presidente do Brasil?

Virou as costas para Obama e foi aninhar-se nos braços de Hugo Chávez, Fidel Castro, Ortega, Evo Morales, Omar Kadafi, Ahmedinejad, e ditadores africanos. O mesmo fez a grosseira e desorientada Dilma Rousseff.

Enquanto Hugo Chávez gritava, babava, 3, 4, 5 horas pelo Rádio chamando Obama: El Negrito de Washington, Lula passou a fazer discurso e arenga de Terceiro Mundo quando não existia mais o Segundo Mundo. Distanciou o Brasil dos centros de Saber, Conhecimento, Ciência, Pesquisa, Tecnologia, Modernidade.

Nos anos 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, a inteligência brasileira e seus partidos políticos estiveram atrelados e dependentes da experiência comunista na União Soviética e no campo socialista do Leste Europeu.

Na Guerra Fria, e sempre, a palavra de ordem: não deixar o Brasil se aproximar muito dos Estados Unidos. Celso Amorim, o ministro de relações exteriores, o diplomata, mais puxa saco e bajulador da historia do Itamaraty, para agradar o Chefe e Hugo Chávez, Chefe de seu Chefe,  inventou a babaquice para perturbar: pancadas de baixa intensidade nos Estados Unidos. Dilma fala na ONU que devemos dialogar com os terroristas do Estado Islâmico. A desequilibrada Maria do Rosário diz que devemos dialogar com bandidos: eles são vitimas da sociedade!

A URSS acabou. O Leste Europeu acabou. A China quer ser mais capitalista. E nós aqui atolados em ideologias de caverna. Dominados por políticos malandros, espertalhões. Governados por canalhas, corruptos. E Juízes que se vendem! A banda podre se prepara para vandalizar e incendiar o país com ajuda do crime organizado, terroristas vivendo no país, que Lula e Dilma deixaram entrar e multiplicarem seus negócios sossegados.

O Brasil esteve alinhado com Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Irã, China. A ponte aérea Brasília/Caracas movimentadíssima. Mas, o país alinhar se aos Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Noruega, Itália, Austrália, Austria, não pode, gritam Reitores, ar tistas, jorna listas e militantes da plus valia ideológica. A turma do Atraso é atuante!

Imaginemos o Brasil desde aquela carta do estudante para Thomaz Jefferson se estivéssemos livres do vírus da ideologia da corrupção e tivéssemos nos fortalecidos com as mais prósperas nações do mundo.

Trilha sonora:

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