E a saúde, companheira?

Trilha sonora:

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E lá vamos nós. A cada dois anos, caminhamos “livremente” para uma rapidinha cívica no quartinho. Os rumos da nação são decididos por uma lista de candidatos que não é nossa. É dos Operadores do Sistema. Financiadores da elite governante.

O brasileiro continua votando em figuras exóticas. Inúteis. Re elege ladrões dos cofres públicos, patifes eleitorais. Salafrários se mantêm no pleito graças ao eterno “vou recorrer”. E pela compra de sentenças.

Poucos se interessam pela saúde dos que vão governar. “È assunto particular da pessoa”. Não é.

Do cidadão comum exige-se Atestado de Bons Antecedentes, Nada Consta da Receita, Atestado de Saúde. Tenho insistido neste espaço que a Ficha Saúde Boa é tão importante quanto a Ficha Limpa e a Declaração de Bens para todo candidato a cargo eletivo.

A seguir, algumas lembranças de minha vivência no comunismo e no capitalismo:

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Havia sim uma cortina de ferro protegendo os líderes soviéticos. Nada sobre a saúde deles. Quando altos dirigentes morriam, sabíamos pelo obituário do jornal Pravda. Quando o líder caia em desgraça, como foi o caso de Nikita Khruschov, o homem que abriu os arquivos secretos de Stálin, a morte era abafada. O enterro apenas para familiares.

As hemorróidas de Carter.

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O presidente Jimmy Carter não estava bem nas pesquisas. Árabes e judeus faziam o que sempre fizeram. Ao acolher o Xá da Pérsia e dar cobertura para Ferdinando Marcos, das Filipinas, o mercado de ações oscilava em dúvidas. Com aquele seu jeito rural. Sotaque pesado e lento da Geórgia. Branquelo por natureza. Dizia-se que Carter estava doente. Muito doente. O presidente foi à televisão. Desvendou o “mistério”: “Tenho hemorróidas. Que incomodam quando trabalho e me estresso mais”.

Homens evitam falar de próstata, de hemorróidas. Com a verdade, o presidente Carter ajudou milhões a fazer exame considerado “tabu”. Ele está firme e forte. Viajando como observador de eleições. Escrevendo livros. E dando enorme contribuição ao combate de doenças endêmicas.

Da nova geração de presidentes norte-americanos, George Bush, filho, foi o mais saudável. Seu check-up anual, ou semestral, era amplamente noticiado. Mantinha-se no peso ideal. Praticava esportes. Em geral, a “primeira família” dos Estados Unidos não tem como manter segredos. Um espirro. E a imprensa noticia. E, assim, deve ser.

Prefeito, governador, presidente: devem ter boa saúde física e mental.

Mais que outros eleitos,  prefeito, governador, presidente, por serem Executivos, eles/elas, devem ter energia para estar passo à frente de secretários, ministros. Para não serem “apanhados na surpresa”. Para não levarem passativas nem pasadenas. Para não dar respostas genéricas, idiotas, como as: “não sei não ouvi não vi”. Presidentes carregam a nação com exemplos. Forma física, aparência, entre eles.

Povos foram derrotados, vítimas de doenças não reveladas.

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O jovem Adolf Hitler contraiu sífilis nos bordéis de Viena. Todo poderoso da Alemanha. Com o Partido Nacional dos Trabalhadores censurando. Os arquivos e médicos que o trataram, desapareceram. Hitler com sífilis? Nem pensar.

Ataques de cegueira, alucinações, olhos arregalados, enrijecimento da face, boca seca, peidando muito, cheirando mal, Hitler, foi da primeira a quarta fase da sífilis, destruindo seu país com histeria psicótica. Sífilis leva à loucura. Coquetel de medicamentos e seus efeitos colaterais enfraquecem o corpo. Embaçam a mente. Dificultam tomadas de decisões.

Ninguém (principalmente, os donos do jornal O Globo), se interessou pelos surtos de Jânio Quadros. Se, o brasileiro não tivesse sido, mais uma vez, teleguiado, e votasse no Marechal Lott, provavelmente, não estaríamos nessa UTI de incerteza e insegurança. Com o país espoliado e a nação enfraquecida.

Pondo a culpa “em forças ocultas”, Jânio, bem votado, com a governabilidade na mão, renunciou à presidência da República. O que restou da doença do Homem da Vassoura ai está. O brasileiro votando no mesmo do mesmo.

Ditadores, manipuladores, escondem suas doenças e taras.

Hugo Chávez mentiu ao povo venezuelano. “Um tumorzito na região pélvica”. No cu, no saco, na próstata, no pau? Machão latino. Manipulador, espertalhão, ditador, nunca disse o lugar do “tumorzito”.

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Fazendo propaganda da morte anunciada, Hugo Chávez não se tratou em nenhum país “capitalista”. Grande Chefe, dizia que o matariam no Império. Ia a Havana e voltava dizendo: “Estou curado pela medicina cubana”.

E os bolivarianos levavam multidões em caminhões, ônibus, carros, carroças, para saudar Simon Bolívar ressuscitado. Com aplausos da Troika brasileira usando com sofreguidão revolucionária a ponte aérea Brasília-Caracas. Petrodólares não faltavam.

O câncer explodiu. A cara inchou. Na hora H, covardemente, implorou: “Não me deixem morrer”.  O que restou ao povo venezuelano da mentira sobre a saúde de Hugo Chávez? Vá à Caracas e confira!

E a saúde, companheira, para presidir o quarto maior país do mundo?

Dilma:

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Linfoma. Diabetes tipo 2. Divirticulite. Pneumonia. Sedentarismo. Excesso de peso. Pressão arterial. Controla-se o câncer linfático com radioterapia, quimioterapia, coquetel de medicamentos.Má alimentação, gordura, alto nível de estresse, criam pequenas hérnias (os divertículos) e contrações musculares do intestino grosso. Foi internada para debelar pneumonia. Medicada com azitromicina, corticóide. Publicou-se que a presidenta ingeria 28 remédios. Mostrava cansaço, falta de ar.

Dilma, e Marina, sua ex-colega de partido, de ministério, estão com o fígado, baço, e outros órgãos comprometidos pelas doenças, efeitos colaterais dos muitos remédios. Sem repouso, pouco sono, correria, estresse, os gânglios voltam na virilha, pescoço, axilas. A divirticulite idem. Pneumonia recorrente exige doses cavalares de antibióticos, com mais danos ao organismo. À mente.

Marina:

Em doenças, a candidata Marina ganha. Três ataques de hepatite. Cinco malárias. Leishmaniose. Medicamentos a contaminaram com metais pesados. Depois da morte de Eduardo Campos já perdeu três quilos. Mostra cansaço, fadiga. Sua voz está mais rouca.

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Dizem que Dilma é boa de garfo. Marina não pode: doce de leite, iogurte, queijo, manteiga, nenhum laticínio. Não come carne de vaca, de porco, soja e derivados. Pode comer: peixe de água doce, frango, feijão, arroz integral, alface, mandioca, milho, frutas. Água fria, nem pensar. Só morna.

Alérgica, o cheiro de camarão, frutos do mar, pode fechar a sua garganta. Padece de dores no nervo ciático. Para governar precisará de nutricionista full time para fazê-la ingerir as calorias necessárias ao seu corpo frágil. A malária pode ocorrer sem qualquer sintoma. Dependendo da causa, a recorrência pode ser classificada em recrudescência, recidiva ou reinfecção.

Elas não seriam contratadas por empresa particular competitiva.

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Doente, jogador de futebol, não entra em campo. Pode comprometer a equipe. O brasileiro aceita Neymar fora da seleção. Mas, vota em “jogador/atleta” doente para a equipe chamada Brasil. Por parâmetros físicos, técnicos, empresas competitivas, de sucesso, não contratariam Dilma e Marina.

Passamos oito anos com um Vice- Presidente doente.

Com o Aero Lula subindo e descendo em Caracas, Cuba, Trípoli, La Paz, Nicarágua, Angola, o Vice cumpria o protocolo constitucional. Mas, José Alencar estava incapacitado para as suas funções. Desperdício, prejuízo, atraso. Tempo de presidente e de seu vice, não é deles. O tempo é do país.

“Dilma vai se fortalecer politicamente com a doença” (Lula).

José Alencar serviu ao plano eleitoral Lula Paz e Amor. O proletário e o empresário. O rico bonzinho, doentinho. E o pobrezinho, coitadinho. Quando, na campanha de 2010, o linfoma perturbou Dilma, Lula e ideólogos, viram no câncer a chave para a vitória. A saúde dela, não importa. Vencer eleição, sim!

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Deitaram e rolaram com o câncer terminal de José Alencar. Organizaram romaria ao hospital. Choradeiras contratadas. Tudo na TV.  “Sob o controle social da mídia”. Passaram a distribuir pérolas de “educação e ética política”: “O brasileiro é sentimental, o câncer vai beneficiar Dilma”. “Vamos usar o câncer de Dilma, do Lula, do Zé,  para derrotar o Serra”.

Na nossa cultura moral político doente não larga o osso. Sempre de olho na cirurgia com equipamentos modernos. Nada de genérico. Remédio só original, importado. Atendimento hospitalar, plano de saúde, de primeiro mundo. Tudo pago pelo povo da República Federativa do Brasil.

O país na UTI. Dilma e Marina: a cara do Brasil doente.

imagesdoentesE os chefes, “líderes”, “guerreiros”, doentes crônicos, sem força, energia, coragem, para enfrentar os Bárbaros, os Godo e Visigodo. O bando de “Átila, Ali Babá, Taras Bulba”, os novos Talibãs, ganharam força. Dominam. Mandam.

Candidatos/as, caindo pelas tabelas. Grogues. Sem a máxima do poeta Juvenal: “Mens sana in corpore sano” ou “A sound mind in a sound body”. Mas, glorificados como guerreiros/as do povo. Lula sabe que chorar na TV dá IBOPE. Vence eleição.

E o rebanho repete: “Ele/ela é um dos nossos”. “Tive malária, voto nela”. A divirtuculite me atacou, votarei nela”. “Coitadinha, merece o meu voto”.

Nivela-se pelo pior, negativo, pela dor simbólica. Pela corrupção: “ele é um dos nossos”. Pelo tráfico, contrabando. Vota-se pela preferência sexual, religiosa. E a capacidade de governar, executar, legislar?

Enfrentar doença é uma coisa. Estar em condições físicas e mentais de acordar o gigante; aposentar o anão diplomático; sair do Terceiro Mundo, quando não existe mais Segundo Mundo, e não cair no Quarto Mundo como a política externa vem fazendo; sair do isolamento tecnológico e cientifico; vencer a pobreza de gestão; enfrentar corruptos e a barbárie que crescem por toda parte; é outra coisa bem diferente!

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Tome muito cuidado com sífilis eleitoral.

Há tempo. Procure saber sobre a saúde dos candidatos ao Governo, Senado, Câmara, Assembléia. Não perca seu voto em candidato “bichado”. Jogador doente, não entra em campo. Não joga na seleção nacional.

Basta de exploração mórbida de doenças. Cuidado com a sífilis eleitoral. Chega de coitadinhos, doentinhas, em qualquer nível de governo. O Brasil ainda é assunto sério. Merece o melhor de nós. 

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