Sala de imprensa Marechal Rondon

“Não existe nenhuma lei que obrigue o governo a jogar dinheiro fora com a imprensa”. José Roberto Guzzo.

A chiadeira da patota vai ser grande, e suja. Mas, quero ver o presidente Jair Bolsonaro dar um fim a Secretaria de Comunicação, por muitos anos, Ministério de Comunicação Social, espalhando o vírus pelo país, como Secretaria de Comunicação Social.

   

Não fui Secretário de Comunicação. Mas, pensando alternativas e conseguindo oportunidades, para o meu Mato Grosso, espalhei a bandeira (desconhecida pelos milhares de colonos do Sul que começavam vida nova), outdoors, faixas, cartazes, panfletos, cadernos, comerciais em Rádio, Jornal, TV com: Tudo pelo Social. Estávamos empolgados com a Constituição de 1988. Dediquei um Brazilian Day ao Mister Constitution– Ulysses Guimarães.

Parem de fingir

A seguir, trechos do artigo Dinheiro Sujo de J.R. Guzzo: “O fato é que não poderia haver momento melhor para começar a limpeza dessa usina de lixo que se chama área de comunicação social do governo”.

“Fala-se, é claro, na necessidade, de publicar editais, leis, nomeações e outros atos do governo. Parem de fingir. Tudo isso pode ser escrito no Diário Oficial que já é do poder público e tem que ser divulgado de qualquer jeito”.

Diminuir ou acabar?

Jair Bolsonaro disse que vai “diminuir” a verba para a imprensa. J.R. Guzzo vai além: “A única palavra correta no caso, já que ele tocou no assunto das relações entre imprensa e governo, é acabar. Para todos os veículos de comunicação do Brasil, sem nenhuma exceção”.

“Propaganda oficial não tem nada de pública- ao contrário, é puro negócio privado, bom para quem manda no governo, os donos e empregados dos órgãos de imprensa. Não tem a menor utilidade para o cidadão”. Não há aí nada de critério nem “técnico”- é puro desvio de dinheiro público para bolso privado”.

A verdade é uma só: o cidadão vai economizar bilhões com o fim da “comunicação social transparente”, sem contar o que deixará de ser gasto com os milhares de funcionários empregados nesse falso serviço”.

Mas, J. R. Guzzo vive da profissão de jornalista, enlouqueceu? Não. Ele está tunado com os novos tempos. Agora, entro eu:

Barack Obama, light, Harvardiano, “vaselina”, foi o primeiro candidato à presidência dos Estados Unidos a captar e usar a tecnologia da comunicação direta, pessoal. Era tempo do e-mail, do ORKUT. Ele, soube escolher assessores das novidades na informática. E venceu!

Donald Trump, empresário da construção civil, estilo trator, sucesso na TV com o programa You are fired (Você está demitido) e livros de Sucesso, usou seu estilo curto e grosso de 4, 5, linhas no Twitter, para driblar a grande mídia cheia de socialistas democráticos, e se elegeu presidente dos Estados Unidos.

Bolsonaro, o primeiro presidente do Brasil a usar ZAP e FACE, para a vitória com diferença de 10 milhões de votos.

Partido nanico. Sem “bruxos” do marketing político. Com a grande imprensa cheia de lulistas, contra Ele. Com estrelas e astros do ambiente musical, televisivo, contra Ele. Com Reitores das universidades federais, contra Ele. Esfaqueado (era para matar), soube conduzir a campanha presidencial pelas redes sociais com persistência e aderência voluntária.

Linha direta com o povo

  1. Uma central de imprensa da Presidência (pode ser Secretaria, Departamento, Sala…) enxuta. Sem chupadores de textos, artigos, vídeos do Google, Wikipédia, Youtube. Com redatores, editores de opinião, conhecedores de História, Geopolítica, Meio ambiente, Cultura, Política externa.
  2. Não é tarefa fácil na mídia contaminada por ideologias do fracasso e dos desejos pessoais encontrar um Porta Voz. Mas, ele- a existe.
  3. Com escrutínio de segurança, credenciar, por degraus de importância, quem fará cobertura no Planalto. Na Presidência. Não dar entrevistinha na saída do carro, no elevador. A Sala de Imprensa anunciará à coletiva do Presidente.

E, o mais importante e inovador: manter linha direta com os eleitores, defensores, amigos, do Presidente.

Para isso, uma central, bem protegida, com o mais moderno na tecnologia de informática de relacionamentos. Usar os recursos do Ministério da Defesa para evitar e combater ataques e vírus de hackers e crackers. As sabotagens cibernéticas serão muitas. Preparem-se!

Tradições, vícios, padrões, não aceitam mudanças, melhorias. Mas, o presidente Bolsonaro se elegeu com a mensagem de quebrar e acabar com esquemas, grupos, coisas, que atrasam o país e prejudicam o povo brasileiro.

O relacionamento velhaco; as pressões da imprensa marrom, com cores novas; os “bruxos e gênios” do marketing político- eleitoral; são padrões. Com eles, Bolsonaro não teria sido eleito.

“Não preciso de diploma para governar o Brasil”

Muito mais que arrogância foi a ignorância que derrotou Lula. Fui o primeiro no Brasil (não é arrogância, é verdade, petrificada nos meus anos de Comunismo e de Capitalismo: vivendo, vencendo, sofrendo, pelo meu país) a escrever neste blog, no início do segundo mandato de Luís Inácio, que ele estava afastando o Brasil dos centros de: Saber, Conhecimento, Pesquisa, Ciência, Tecnologia, Inovação, Modernidade.

Reitores, colegas de universidade, jornalistas, baixaram o pau num mim. Críticas e ofensas, muitas. Ainda não estava na moda, portanto, não me rotularam de: fascista, homofóbico, racista, machista. Mas, um colega da universidade em Moscou, me carimbou de “coxinha”. Logo eu, que não gosto de coxinha. Mas, de quibe, empadinha, pastel.

  Ao sair ileso do Mensalão dizendo, “não irei para o matadouro sozinho”, Lula detonou José Dirceu, o homem que capinou o caminho para a vitória do grupo, e aconselhado por Fidel Castro, foi limpar a sua imagem, já chamuscada, de fora para dentro.

Fidel Castro sabia que o ponta- de- lança da América do Sul e Central era o Brasil de Lula. Hugo Chávez recebeu a tarefa de convencer Evo Morales a lançar a candidatura de Lula para Secretário Geral das Nações Unidas.

Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia, a esquerda no Itamaraty, a esquerda nas Américas, inflaram o ego de Luís Inácio. O delírio virou desejo. Cada nova embaixada, um voto na ONU.

Lula fazia discurso de Terceiro Mundo, quando não existia mais Segundo Mundo.

Lula distanciou o Brasil do Primeiro Mundo e foi aninhar-se nos braços de Kadafi, Ahmedinejad, Evo Morales, Hugo Chávez, Ortega, Fernando Lugo, os Kirchner. Fez doações, empréstimos, financiamentos, perdoou dividas de ditadores.

O atraso tecnológico do Brasil é brutal. Acordos, parcerias, devem ser fechados JÁ, com: Inglaterra, Suécia, Canadá, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão…

  

E por favor Presidente Jair Bolsonaro, no dia 5 de maio, inaugure a Sala de Imprensa da Presidência, com homenagens e retrato do Pai das Comunicações, o meu querido conterrâneo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Trilha sonora:

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*Jota Alves: em Moscou, formou-se em Direito Internacional. Em Nova York, fundou o jornal The Brasilians. Criou o Brazilian Day. Em Mato Grosso, exerceu funções de Secretário Extraordinário de Governo. Edita os blogs: o Repórter na História e Dia do Brasil.