Mais um Lulada em política externa

Trilha sonora: Barcino Koli Música Paraguaia

È simplesmente impressionante a influência perniciosa, trágica, de Hugo Chávez na política externa brasileira. Ele chavescou Lula como ponte, interlocutor e parceiro para suas investidas contra o presidente dos Estados Unidos; para fechar negócios petrolíferos e amenizar as criticas mundiais contra o Irã brincando com energia atômica; para as papagaiadas com o maluco não tanto beleza Kaddafi; na palhaçada com Honduras quando a embaixada do Brasil serviu de abrigo para o presidente cowboy.

Para competir com o MERCOSUL, já sem brilho, Hugo Chávez emplacou a UNASUL. Apóia com petrodólares candidatos de sua linhagem populista por toda América Latina. Determinou a linha de defesa de Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, o ex- Bispo comedor, uma vergonha para a sua Igreja e decepção para todos da fé que ele enxovalhou. A viúva Kirchner réplica mal ajambrada de Evita Perón o segue fielmente. Hugo Chávez soube investir em Marco Aurélio Garcia, Amorim, Lula, e assessores internacionais de grande visão “estratégica e ideológica” das Américas.

 Para distanciar-se dos escândalos do primeiro ano de seu governo e por não gostar do dia-a-dia administrativo Lula partiu para “conquistar” o mundo. Foram quatro anos de viagens com resultados inúteis. Jantando com sanguinários, levantando brindes com escória de ditadores, tomando chás de coca, premiando com o nosso dinheiro, perdoando dívidas ao Brasil, fazendo doações, O Cara distanciou o Brasil dos centros do Saber, da Ciência, Tecnologia, da Modernidade. Quando um Presidente viaja a diversão pode ser dele, mas o tempo não. O tempo usado é da nação. E, Lula desperdiçou tempo precioso do Brasil. Oportunidades irrecuperáveis.

O Senado brasileiro aprovou golpe de Estado ao votar o impeachment de Fernando Collor que resultou em renúncia do presidente?

È muita petulância e arrogância do Brasil de Lula/Hugo Chávez/Dilma/ imiscuir-se na política interna do Paraguai. Na decisão do Senado do país vizinho. Já invadimos o país por conta de outros interesses. A Tríplice Aliança sob as ordens dos capitães da indústria inglesa como hoje o Brasil está sob as ordens dos interesses petrolíferos e políticos de Hugo Chávez.

Nós temos Itaipú com os paraguaios. Nós temos milhares de brasileiros, neste momento, desprotegidos no Paraguai. Nós temos negócios com os paraguaios. Os interesses do Brasil não podem ficar a mercê- mais uma vez- da “ideologia” de espertalhões e demagogos.

Se Dilma seguir sendo Maria-vai-com-as-outras em política externa o Brasil continuará um perdedor e um ente not reliable nos fóruns mundiais. O Brasil tem que reatar relações efetivas e afetivas com o Paraguai. Não pode ficar a reboque das alucinações febris de Hugo Chávez, o delirante “Libertador da nova América Latina”. Simon Bolívar das catacumbas.