Napoleão Bonaparte e a Independência do Brasil

O Bloqueio Continental. Decisão de Napoleão Bonaparte proibia países de comercializar com a Inglaterra. Objetivo (o primeiro BRICS) enfraquecer a libra esterlina. Isolar economicamente a Inglaterra, para a França ser a principal potência europeia/mundial.

Ao peitar a Inglaterra, Napoleão deu um tiro no pé

Toda obsessão, fixação, vira nóia. Leva ao delírio. Napoleão, gênio militar? Disseram que Adolf Hitler foi um gênio militar. Alemães também culparam o inverno russo por suas derrotas.

A Europa, fragmentada por Principados e pequenos Reinos: da Sardenha, de Nápoles, da Prússia, da Espanha, de Monaco, da Dinamarca, da Sicília, Reino da Áustria, os Estados Papais…

Napoleão subestimou o Rei da Inglaterra.

De poeta e louco, todos temos um pouco. A máquina de fofocas e fake news de Napoleão difundia que o Rei George III era louco. Falava 60 horas sem parar e comia sem mastigar…mulherengo. Foi criticado por perder as colônias que se fizeram Estados Unidos. George, então, se concentrou em não dar trégua à Napoleão. (Querendo repetir Julio Cesar e Marco Antonio, Napoleão foi “conquistar” o Egito. Levou uma sova dos ingleses. Desperdício de homens e armamentos).

A Grand Armée, exército de mercenários dos reinos conquistados. Soldados com permissão de roubar produtos agrícolas, casas, palácios. De estuprar mulheres. Napoleão, sinônimo de terror, venceu batalhas. Dizia combater as monarquias. Mas, se proclamou, Imperador.

Se dizia contra a escravidão. Mas, permitiu navios negreiros.

Napoleão, manteve a escravidão no Haiti, o maior produtor de açúcar do mundo, e nas ilhas francesas do Caribe. Tinha redutos escravistas na Louisiana, Estados Unidos. Proibiu que soldados negros vivessem em Paris. Governou dez anos com a elite dos reis franceses.  (Haitianos lutaram pela independência).

A França vendeu a Louisiana por 15 milhões de dólares

Thomas Jefferson e James Monroe disseram que não permitiriam escravidão na Luisiana. Em 1804, a França vendeu o território para os Estados Unidos, por 15 milhões de dólares.

Ainda se fala um dialeto afrancesado no Maine, em Vermont. E na cidade de New Orleans, famosa por suas noites de música, de culinária afro-americana-francesa. E pelo Mardi Gras, o carnaval. Jota Alves, do famoso Carnaval do Brasil no Waldorf Astoria, compareceu, a convite da prefeitura da cidade. 

Sete de setembro de 1812:

A batalha de Borodino, também conhecida pela batalha do rio Moscou. Com 500 mil soldados, Napoleão entrou com tudo. Os russos foram se afastando, se afastando. Quando os franceses chegaram a Moscou, a cidade estava vazia e seus depósitos de alimentos, em chamas. Cercado, sem rango, o “gênio” francês desistiu. Fugiu com os 27 mil soldados que restaram. Na imagem, Jota Alves, o primeiro à direita, em Borodino, no obelisco da vitória russa, com colegas universitários. Napoleão em seu cavalo branco. O “gênio” militar, derrotado pelo general Kutuzov, botou a culpa no inverno russo. Idiotas e derrotados sempre botam a culpa em alguém.

Magistrados arquitetaram a fuga e a volta de Napoleão ao poder

Com o fracasso e o vexame na Rússia, onde a França perdeu milhares de soldados e armamentos, ao voltar a Paris, Napoleão foi preso. Enviado para a ilha de Elba.

Detalhe: magistrados amigos, e comprometidos, conseguiram manter o título de Imperador e salário. A ilha de Elba foi dada a Napoleão como seu domínio.

Pesquisas mostram evidencias que magistrados franceses ajudaram Napoleão a “fugir” da ilha e voltar ao poder na França. O ministro da Marinha e das Colônias, com juízes penais, arquitetaram a fuga.

Napoleão punia franceses do agro, desapropriava seus bens. Perseguia empresários que faziam negócios com os ingleses. Mas, não mexia com Juízes, sua base de sustentação, para corromper e dominar.

“O Rei da Inglaterra deve tomar a iniciativa de falar comigo”.

O que nunca aconteceu. O Rei George III gostava de inovações tecnológicas. Com elas, impulsionou a Rainha dos Mares. A França, com mais território e mais população, liderava na agricultura. A Inglaterra na indústria. Países agrícolas queriam utensílios e máquinas. A Inglaterra liderava a Revolução Industrial. A modernidade.

Na diplomacia, Napoleão era arrogante, abusivo. Um anão diplomático.

Baixinho, metido a “espada”. Mas, o cochicho, era a sua preferência por soldados altos, bonitos, da sua Guarda Pessoal. Em suas noites depressivas, se fazia acompanhar por dois moços bonitos. Com a fama de seu poder, seduzia mulheres dos reinos conquistados. Corrompia juízes, maridos…

Os franceses, disseram, basta

A fama de gênio acabou em Waterloo, na Bélgica, ao enfrentar o Duque de Wellington. Mais uma vez, Napoleão fugiu, deixando seus soldados batalhar e morrer. Os franceses disseram basta. E o prenderam na ilha Santa Helena, onde Napoleão morreu no dia 5 de maio de 1821.

Merci, Napoleão!

O Bloqueio Continental forçou D. João sair às pressas de Portugal para o Brasil. E, ele não trouxe apenas penico, e outras bobagens, como escrevem, e ensinam nas escolas e universidades, irresponsáveis, militantes da esquerda, cultural, social e politicamente, corrompida.

Higiene, educação, cultura

D.João tirou Salvador e o Rio de Janeiro da sujeira, do mal cheiro, da imundície. Ele trouxe a gráfica, engenheiros, botânicos, médicos, remédios, instrutores militares, alfaiates, costureiras, cozinheiros, iluminação, água tratada. Novos modos e costumes, como lavar as mãos, limpar os dentes, lavar os genitais, hábitos de boa convivência…

Criou o Banco do Brasil, o Tesouro Nacional, a Biblioteca, o Jardim Botânico…O Infante D. João, mais tarde coroado D. João VI, trouxe a modernidade daquele momento, criando condições para a Independência do Brasil. (Segue, o Repórter na História/Independência do Brasil, parte II)

Jota Alves: Santa Catarina, inverno de 2025. Encaminhe www.oreporternahistoria. Contato oreporternahistoria@gmail.com.br. Sem censura: os textos RH podem ser publicados.