Em 1822, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil. No dia 26 de maio de 1824, James Monroe, o quinto Presidente dos Estados Unidos, assinou o reconhecimento da Independência do Brasil.
Com a derrota de Napoleão, Reis e Rainhas se reuniram para não perder as suas colônias além mar. Mas, já era tarde. A guerra pela Independência das 13 colônias, e a criação dos Estados Unidos, antes da Revolução Francesa, criaram um novo mapa mundial.
James Monroe, e a sua doutrina, América para os americanos, fortaleceram a luta pela independência dos povos do Novo Mundo: Argentinos, chilenos, canadenses, cubanos, peruanos, bolivianos, venezuelanos…
“Os continentes americanos, pela condição de liberdade e independência que assumiram e mantêm, não deverão doravante ser considerados sujeitos de futura colonização por qualquer potência europeia com o propósito de oprimi-los ou de outra forma controlar o seu destino”.
Américo Vespúcio
A grande sacada do cartógrafo italiano Américo Vespúcio foi entender que as novas terras descobertas por Cristóvão Colombo não eram as Índias. E, sim, um novo continente. Batizado em 1507, de América. Mais tarde, entendida como América do Norte, América Central, América do Sul. Dominadas pelas potencias: Espanha, França, Holanda, Inglaterra.
Portugal acomodou-se com o Brasil.
Mas, a Espanha, não se acomodou. Seguiu foi dona da Flórida, do Arkansas, Oklahoma, Kansas, Nebraska, Dakota do Sul, Wyoming, Montana, Idaho, Minnesota, Iowa. E de toda América Central e do Sul. O recém formado Estados Unidos estava recortado entre ingleses, holandeses, espanhóis.
Na Califórnia: Los Angeles (a vila de Nossa Senhora Rainha dos Anjos), San Diego, San Francisco, San José, Santa Barbara, Santa Mônica, Sacramento…
Para o México, Napoleão III, criou o Imperador Maximiliano, que não aceitava colonos norte-americanos. Os franceses foram donos da Louisiana. E até hoje, tem gente falando francês em New Orleans, no Maine, em Vermont, em Connecticut. E claro, no Canadá. Fala-se francês no Haiti, Martinique, Guadalupe, Guiana Francesa.
América para os americanos
Para reforçar a luta pela independência dos povos do Novo Mundo/ América, James Monroe criou a doutrina: América para os americanos. Não mais para os impérios europeus. Os líderes:Bolívar, Rivadavia, San Marin, Santander, lutavam contra o domínio da Espanha, saudaram a iniciativa do presidente James Monroe.
América, América/Mérica/Mérica
Aos milhões, europeus queriam começar uma nova vida na América. Os que vinham para o Brasil também viam para o Novo Mundo/Mérica/Brasile. Foi a partir da primeira guerra mundial que passaram a falar em Estados Unidos.
Prato cheio para o esquerdismo em sua obsessão contra os Estados Unidos.
Como sempre fizeram/fazem, fora do contexto, distorceram, intoxicaram, o América…para os americanos. Milhões de professores afetados pelo vírus da militância ante norte-americana. Milhões de caricaturas, artigos, acusando, falsamente, os Estados Unidos, pelo América para os americanos.
Milhões de jovens estão intoxicados por Fake News “ideológicas”. Do tipo: o Rei D. João VI era gordo, indeciso, tímido, medroso… Diminuindo a importância da grandiosa obra que ele fez no Brasil. Carmen Miranda voltou americanizada. Jogando pra baixo o que ela fez pelo Brasil atrasado, desconhecido…
Dois séculos de relações Brasil/Estados Unidos
Lamentavelmente trincadas pelo esquerdismo ante- americano. Com suporte de potencias estrangeiras. O trabalho e dedicação de gerações na diplomacia, no comércio, na cultura, por esses dois séculos de relacionamento e cooperação, podem desaparecer. ( 1. D. Pedro e Graham Bell. 2 Ted Roosevelt e Rondon. 3. Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt. 4/5 Cooperação Brasil/USA)
Governantes do Brasil, com discurso de Terceiro Mundo, quando não há mais Segundo Mundo, nos distanciaram dos centros de Saber, Conhecimento, Ciência, Pesquisa, Tecnologia, Modernidade…
Neste momento sombrio, feio, perigoso, eu, que dediquei 60 anos de minha vida a divulgar a boa imagem de meu país e a promover os laços de amizade do Brasil com todos os povos do mundo, In Memoriam, agradeço o presidente James Monroe por aquele 26 de maio de 1824, quando Ele reconheceu a Independência do Brasil.
Trilha sonora:
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